quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Primeiro e Segundo Triunvirato

No século​ I a.C., ocorreu a formação do Primeiro Triunvirato pelos generais Pompeu, Crasso e Júlio César — que teve um grande destaque.
O Triunvirato foi uma “política” adotada em Roma e em seus territórios conquistados, que dividia o poder entre os três generais, mas foi Júlio César que, com seu carisma, conseguiu conquistar o povo de Roma.
Por volta de 53 a.C., Crasso morre em combate no Oriente e Pompeu é declarado Cônsul Único. Na mesma época, percebendo que Júlio César estava expandindo seu poder, Pompeu chamou César à Roma pedindo para ele ir sozinho, com a intenção de assassiná-lo; porém, César, percebendo​ que era uma armadilha, dirige-se à Roma com seu exército, soltando a famosa frase: “A sorte está lançada”. Assim ocorre um golpe de Estado com o apoio popular, e Pompeu foge.
Após vencer as tropas de Pompeu, César declara-se ditador, e assegura sua popularidade adotando o projeto dos irmãos​ Graco; conseguindo expandir a política do “Pão e Circo”, através da aliança com o Egito que ocorreu por causa de seu casamento com a Cleópatra, conseguindo trigo à vontade para Roma; estimulando a colonização em províncias distantes, diminuindo a pressão demográfica em Roma; investe em obras, gerando empregos; distribui trigo aos pobres; e concede cidadania aos italianos. César conseguiu conquistar a camada popular, mas não os patrícios.
Acusado de ter pretensões centralizadoras e de ter instalado uma monarquia através da força, Júlio César foi assassinado por aristocratas contrários as suas medidas populares.

No Segundo Triunvirato, o poder foi dividido entre Lépido — o mais “fraco” dos três —, Marco Antônio — administrava o Egito, a Grécia e o Oriente — e Otaviano — sobrinho de César que futuramente administraria a porção ocidental dos domínios romano, e o que mais se destacou.
Otaviano foi o herdeiro de Júlio César, pois seu filho com Cleópatra não era um romano “puro”, assim ele deixou toda a sua riqueza para o sobrinho e mandou distribuir entre a plebe para ser conhecido pelo povo e conquistá-los. Otaviano era chamado pelos romanos de Ave César.
O Segundo Triunvirato teve alguns destaques, principalmente em relação a Otaviano, por exemplo sua aliança com a classe Senatorial e o descarte de Lépido.
Durante o Segundo Triunvirato, por volta de 31/32 a.C., uma guerra civil entre Otaviano — que declarou guerra a Cleópatra — e Marco Antônio — que estava tendo um caso amoroso com Cleópatra, e foi acusado de traidor da pátria —; a batalha foi vencida pela frota de Otaviano, consequentemente ele recebeu apoio de todas as classes — diferente de seu tio que não conseguiu apoio dos patrícios — e centralizou o poder.
As primeiras medidas de Otaviano foram:
·       Dinheiro para patrícios.
·       Menor atribuição do Senado e número de generais.
·       Acaba com o caos — a guerra que ocorria entre a plebe e os patrícios — e ganha a confiança de todas as classes.
·       Maior distribuição de trigo.
·       Aumento de leis Frumentárias.
Otaviano foi aclamado “Augusto”, escolhido dos deuses, assim se tornando Imperator, autorizado pelas forças das armas, conseguindo praticamente poder total. Ao se tornar Imperator ele passa ser chamado de Otávio Augusto; ele agora tinha o título de Tribuno da Plebe, Pontífice Máximo e de Procônsul.
Em 27 a.C., Roma vira um Império e volta a ser uma monarquia Autocrática, pois o imperador era o líder religioso, o líder do exército, o líder legislativo, o líder judiciário e era submetido a aceitação do seu exército. Essa monarquia levava a uma série de crises sucessórias.

Apesar das mudanças em Roma, o Senado e as magistraturas continuavam existindo para manter a impressão de continuidade de uma República.

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