segunda-feira, 31 de julho de 2017

Roma Antiga

A civilização romana teve início com a economia agropastoril; como uma cidade-estado; teve três períodos: Monárquico, República e Império; e seu fundador e primeiro rei foi Rômulo. Sua sociedade era dividida em patrícios, que eram os proprietários de terras; clientes, que eram parentes pobres e dependentes dos patrícios; plebeus, que eram homens livres, sem direitos políticos; e, por último, os escravos, que eram as pessoas que tinham dívidas impagáveis e os prisioneiros de guerra.
Na política, no período Monárquico, os patrícios controlavam o Senado, as magistraturas, a justiça e as deliberações políticas. Mais tarde a cidade de Roma seria conquistada pelos Etruscos, ocorrendo uma transformação econômica e urbanística.

O período Republicano foi o mais importante de Roma, marcado pela luta plebeia e suas conquistas. Eram os plebeus que movimentavam a economia da cidade, mas eram sempre sujeitos à escravidão.
Algumas das conquistas da plebe foram:
• Revolta da plebe (494 a.C.): criação do cargo de Tribuno da Plebe.
• Lei das doze tábuas (450 a.C.): maior isonomia patrícios/plebeia; fim do Direito Consuetudinário; julgamentos mais justos.
• Lei Canuléia (445 a.C.): permitia o casamento entre patrícios e plebeus.
• Lei Licínia (307 a.C.): limites no tamanho das propriedades dos patrícios; cedia poucas terras para pouquíssimos plebeus.
• Lei Poetélia (326 a.C.): aboliu a escravidão por dívidas.
Apesar dessas conquistas a plebe continuava sem terras, e para evitar rebeliões as autoridades desenvolveram o expansionismo, que foi a guerra contra os estrangeiros. Tinha como objetivo diminuir o grupo de plebeus armados em Roma, unir patrícios e plebeus em nome de um interesse em comum, criar expectativa de acesso à terra.
O ponto de virada desse “plano” de expansão foi as Guerras Púnicas — Roma versus Cártago —, que uniu os patrícios e os plebeus num mesmo ideal. Por causa dessa guerra o poder naval romano cresceu, tinham muitas batalhas navais e Cártago era forte em relação a isso; sofreram a influência da cultura grega; aumentou o número de escravos; diminuiu o número de empregos para os plebeus; cresceu o êxodo rural; tensão entre classes; aumentou o fluxo de riquezas e impostos pagos à Roma; terras conquistadas; se tornou a cidade mais influente.
Com todas essas novas conquistas de Roma, os estrangeiros começaram a se mudar para a cidade, assim, para evitar revoltas, as autoridades criaram a política do “Pão e Circo”, que consistia basicamente em um entretenimento para o povo romano; eles iam ao Coliseu ver as lutas (o “Circo”) — que consistia em lutas com a pessoa não romana até a sua morte — e depois era oferecido um banquete (o “Pão”). Essa política servia muito para promover os políticos e candidatos e unir as “classes” que iam ver algo em comum.

No fim do século II a.C., houve a diminuição do número de soldados plebeus, aumentou as rebeliões dos povos conquistados, teve a invasão dos povos estrangeiros e as primeiras rebeliões escravas. Foi nesse contexto que surgiram os reformadores Tibério e Caio Graco, os dois defendiam a reforma agrária e o último também a Lei Frumentária (assistencialista, que colocando na nossa realidade atual seria como o bolsa família); mas os dois acabaram assassinados.
Houve ditaduras em Roma. Nessa época Caio Mário era um general rico do Partido popular, ele reformou o exército, criou uma lei que dava autoridade ao general sobre centúrias e aumentou o seu poder; e Sila, outro general, do Partido Senatorial, que representava uma reação aristocrática.
Já no século l a.C., houve uma guerra civil e um novo ingrediente contribuiu para a crise da República: a Revolta Escrava, liderada por Espártaco; houve também alianças não tão secretas entre generais. Espártaco chegou a conquistar a porção sul da Península Itálica, mas acabou derrotado pelo general Crasso.

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